sábado, 29 de dezembro de 2007

L'amour

Boa noit amoures. Deus do céu, as vezes penso. Como-sou-sentimentalistaaaa. É bom isso? *pensando* Bem não adianta pensar... quando mais percebo talvez chegar a uma resposta, mas ela se esvai. Bem como tudo acho que tem seu lado bom e ruim. Amo ser sentimentalista. Amo ter meu 'mundinho'. Amo querer viver de amor. Amo o amor, amo amar. Isso me fortaleçe. Me faz sentir viva. E não só o amor de estar apaixonada. O amor por um amigo, por um lugar, por um livro, por uma musica... por uma dança rs. por tudo....



Ah Miss... Como és feminina. Há tantos suspiros de menina, Que me atrai esse aconchego! Qual linda graça, Devotas singela... Tanta doçura e de alma cândida lhe esconde os gestos, Que cousa bela, ages como criança nesse dom de Anjo Tantos melindres que te causam um pejo Santo Desde esse momento me lanças em cuidados, Sigilosos falares que me gritam assim destinados, Falando e falando distraindo meu mirar, Aos meus olhos te ouvindo comunicar...


Por William Fernandes.
*hen hen* Meu irmão tá... Sorry aê. *hahaha*

Soneto


Entre olho e coração um pacto distinto,
Bem servir um ao outro deve agora.
Quando para ver-te o olho está faminto,
Ou a suspirar de amor o coração se afoga,
O olhar desfruta o retrato de meu amor,
E o coração ao banquete figurado
Convida. De outra vez, ao imaginado amor
O olhar a tomar parte é convidado.
Assim, por meu amor ou tua imagem,
És sempre presente ainda que distante,
Pois não podes do pensar ir mais além
Se estou com ele em ti a todo instante.
Se adormecem, tua imagem na minha visão
Desperta ao deleite vista e coração.


Shakespeare.

Tipo... o Soneto, mais lindo e completo que eu já vi.
Absurdamente. xD

Olavo Bilac



Tercetos - Olavo Bilac


Noite ainda, quando ela me pedia
Entre dois beijos que me fosse embora,
Eu, com os olhos em lágrimas, dizia:

"Espera ao menos que desponte a aurora!
Tua alcova é cheirosa como um ninho..
E olha que escuridão há lá por fora!

Como queres que eu vá, triste e sozinho,
Casando a treva e o frio de meu peito
Ao frio e à treva que há pelo caminho?!

Ouves? é o vento! é um temporal desfeito!
Não me arrojes à chuva e à tempestade!
Não me exiles do vale do teu leito!

Morrerei de aflição e de saudade...
Espera! até que o dia resplandeça,
Aquece-me com a tua mocidade!

Sobre o teu colo deixa-me a cabeça
Repousar, como há pouco repousava...
Espera um pouco! deixa que amanheça!"

- E ela abria-me os braços. E eu ficava.

II

E, já manhã, quando ela me pedia
Que de seu claro corpo me afastasse,
Eu, com os olhos em lágrimas, dizia:

"Não pode ser! não vês que o dia nasce?
A aurora, em fogo e sangue, as nuvens corta...
Que diria de ti quem me encontrasse?

Ah! nem me digas que isso pouco importa!...
Que pensariam, vendo-me, apressado,
Tão cedo assim, saindo a tua porta,

Vendo-me exausto, pálido, cansado,
E todo pelo aroma de teu beijo
Escandalosamente perfumado?

O amor, querida, não exclui o pejo.
Espera! até que o sol desapareça,
Beija-me a boca! mata-me o desejo!

Sobre o teu colo deixa-me a cabeça
Repousar, como há pouco repousava!
Espera um pouco! deixa que anoiteça!"

- E ela abria-me os braços. E eu ficava.

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