domingo, 18 de abril de 2010

Is anyone going anywhere? [2]

Continuação.

[Sophie

Ela suspirou um pouco. Olhando ao redor com os lábios entreabertos.
- Lindo.. sim, é verdade.
Ela sentiu ele se aproximar lentamente, com uma postura um tanto autoritária, com uma presença muito forte. Ele deveria ser importante. Mas não fazia diferença, sua cabeça estava com muitas coisas para pensar. Ela permaneceu quieta. Ele permaneceu em pé a sua frente, com as mãos para trás, a observando com um olhar meio divertido.
- Mas a senhorita estaria tão preocupada com o quê?
Isso sim, a fez olha-lo com uma expressão um tanto raivosa.
- Acha, o senhor, que não tenho com o que me preocupar? Sim, sim. Deves pensar que meus afazeres se resumem a bordados, e conversas sem propósito com outras mulheres.
Isso o pegou desprevenido, sua expressão mudou, retraindo um pouco sua sobrancelha.
- Perdoe-me, não foi isto que...
- Sim, sim eu sei. É sempre isso que todos pensam. Devo conhecer um homem com o qual não sei quem é realmente, nem seus afazeres, muito menos o que tem em sua mente. E sim também, devo me casar. Porque é isto o que as mulheres são treinadas para fazer não é mesmo? Que futuro diferente teria...
Ela voltou a baixar os olhos, cobrindo-os com uma das mãos, ainda suspirando. Ele permaneceu em silêncio.
- Desculpe-me.. eu não deveria.. - Disse ela, ainda sem levantar os olhos.
- Não tente entender o que passa em minha mente, minha senhora. Mas eu discordo.
Ele se abaixou, de modo a ficar no mesmo nível que os olhos dela. Ela o encarou novamente. Ele abriu seus lábios para começar a falar, mas parou um instante. Não tinha percebido o quanto azuis eram aqueles olhos...
- Admira-me muito o modo como pensa. Isso quer dizer que não é qualquer mulher.
Ele a olhava intensamente, isso a fez arquear um pouco, fazendo com que quase não conseguisse suportar aquele olhar.
- Mas, não devia achar que as tarefas de uma mulher sejam tão insignificantes assim. Uma casa depende de todas vocês. Para funcionar, para ter organização, para que tudo saia certo. Para que não aja confusão, para que nos homens, possamos cuidar de nossos afazeres, porque também o temos, sem precisar nos preocupar, com empregados ou qualquer outra coisa. Vocês são a força, a disciplina destes lugares. Assim como nós somos os comandantes. É errado que tantos vejam os seus trabalhos de forma inferior, pois eu acho que o que seria de nós sem alguém para que pudesse nos mostrar vários ângulos de varias situações, quando estamos perdidos. Sim, minha senhora, eu realmente adoraria abdicar dos meus afazeres, e ir atrás de coisas maiores. Mas eu tenho obrigações, são importantes, assim como as suas. Não se sinta inferior por isso, pois eu lhe garanto, não é.
Ela demorou um tempo para absorver aquelas palavras, e acabou suspirando fundo. Ele estava muito perto.
- Muitos não pensam como o senhor.. - ela começou baixo, vendo claramente que havia perdido a batalha daquela conversa.
- Sim... mas devemos levar em consideração o pensamentos de outras pessoas, na nossa vida?
Ela permaneceu em silêncio. Desvio o olhar, e se levantou, arrumando seu vestido. Ele se levantou e permaneceu ao seu lado.
- Não devemos. Peço perdão, está claro que o senhor não é um homem qualquer também.
Permaneceram a se olhar um momento. Ele voltou a sorrir.
- Mas, deve estar ciente da festividade que terá nestas terras nos próximos dias.
- Sim, eu sei. - Ela respondeu, fechando os olhos um momento. Claro que sei, meu casamento será anunciado nela, pensou.
- A senhora irá?
- Estarei lá. - ela respondeu, tentando arquitetar um sorriso.
- Ah que bom, nos encontramos então. - ele sorriu, inclinando a cabeça numa reverência, se despedindo.
Ela retribuiu, e o observou ir.
Naquela noite, em seu quarto, onde geralmente lia algo ou simplesmente ficava em silêncio, sua mente gritava. O peso de tudo o que ele disse, pairava sobre sua mente de uma forma inexplicável. Sem querer ele havia despertado, e mostrado algo diferente a ela, uma outra visão, como se a fizesse acordar. Parar de agir como uma criança, que apenas reclama de tudo, ao invés de pegar o que tem e tentar ser feliz com aquilo. E convenhamos, ela tinha muito, era privilegiada. Ela se sentia mais... mulher, por enxergar desta forma. Mulher... foi o que ele disse. Este pensamento a fez estremecer.

[Nathan
Nathan estava à varanda de seu quarto, observando a imensidão de terras que estava a sua frente. Dali a alguns meses tudo aquilo seria seu, junto com toda a responsabilidade. Este era seu pensamento por muito tempo, mas hoje, tudo se misturava. Ele pensava na moça que conheceu por acaso.. e naqueles olhos. Ele fechou os seus, e respirou fundo. Nem ao menos sei seu nome, pensou. Uma batida na porta interrompeu seus devaneios, e ele viu seu pai entrar no quarto, e se aproximar. Ficaram lado a lado em silêncio, observando a noite.
- Não há porque se sentir tão pesado filho.. eu estarei sempre aqui para auxiliá-lo.
- Eu sei..
- Está tudo preparado para a festa. Sua mãe não fala em outra coisa.. – seu pai riu. – Teremos grandes dias, eu me orgulho, e sei que me orgulharei cada vez mais. Boa noite.
- Boa noite, pai.
Novamente sozinho, a moça invadia sua mente, e invadiu seus sonhos. No dia anterior, após algumas obrigações, decidiu ir até as mesmas árvores, para ver se a encontrava. O lugar estava vazio, e sem o sol anterior. O dia estava nublado hoje, o que deixava tudo muito mais sombrio. Ele permaneceu ali por várias horas, mas ninguém veio.

[/Sophie
A manhã inteira daquele dia havia sido gastada com retoques ao seu vestido de noiva, e ela se sentia agoniada. Queria voltar às árvores, queria falar com ele.. Assim que conseguiu se livrar, correu pelos largos campos daquele lugar. Mas ao chegar ao lugar, não encontrou ninguém. Sua respiração estava acelerada, e foi voltando ao normal aos poucos. Ela observou o lugar um momento, enquanto soltava seu vestido e andava lentamente, procurando, tentando ver se ele estava perto.

Continua..

domingo, 6 de setembro de 2009

Is anyone going anywhere?

[Sophie
Seus profundos olhos azuis estavam muito longe. O sol brilhava em seus longos cabelos loiros. Ela andava segurando seu vestido. Caminhava devagar. O campo era aberto. Seu chão coberto, ora por flores, ora por grama.. e existia várias arvores a frente. Ela se direcionava para elas, seu lugar preferido. Seu rosto suave, sua pele branca, um tanto serena, sem expressão. Ela não entendia o que sentia. Naquela época, regras sempre se sobressaiam. Seu destino era completamente traçado, sem a sua permissão. Antes mesmo de nascerem. Alguns acomodados gostavam disso... mas os sonhadores? ... Ah, nem queira saber. Ao chegar onde as arvores estavam, ela se jogou, sentando-se no chão. Seu vestido se abriu a sua volta, e ela levou uma de suas mãos ao peito, fechando os olhos. Sua repiração ficou mais acelerada, pois não conseguia respirar direito, pois seu espartilho, como sempre, apertava-lhe. Ora, até isto eles controlam, pensou. Ela simplismente não aguentava mais.. estava em seus 19 anos. Logo, deveria casar-se com quem mais iria ser conviniente para os negocios de seu pai, viraria ua m dona de casa, mandando em fazendas, sozinha, pois o marido estaria por ai a resolver negocios em outros lugares. Uma vida solitária. Ela preferiria qualquer coisa, menos isso. Suspirando profundamente, ela abaixou os olhos, e virou olhando as arvores, e suas folhas secas. Era outono. Quando seu olhar caiu do topo das arvores, para sua frente, e ela viu uma figura surgir, dentro das arvores.

[Nathan
Quando todo um império é deixado em suas mãos, você não tem escolha. Você faz, o que tem que ser feito. Você não olha para os lados, para saber se tem outra escolha. Você não vai querer decepcionar todos aqueles, que sempre, colocaram toda a confiança em você. Nathan andava silenciosamente, sua farda branca e azul marinho, reluziam com as pequenas faixas de sol, que saiam de entre as arvores. Ele andava vagamente, sem saber pra onde ir. Amanha seria tomada uma decisão, e a sua vida iria mudar completamente. Mas como sempre, ele não tinha escolha. Seu rosto se ergueu um pouco e ele avistou uma moça, sentada a beira de uma arvore. Ele ficou instigado, pois ela parecia tão longe. Ele se aproximou devagar, mas ela acabou percebendo sua presença. Seus olhos se encontraram por um momento, e os dela se abaixaram. Ele continou se aproximando em silêncio, enquanto ela mexia em suas proprias mãos, um pouco frustrada. Mantendo um pouco a distancia, ele se dirigiu a ela.
- Boa tarde, minha senhora. - e assim, fez uma pequena reverencia. Ela retribuiu, abaixando os olhos e voltando a olha-lo.
- Boa tarde, meu senhor. - ela disse, mas ainda parecia longe.
- Espero não importuna-la com a minha presença.
- Não, senhor... sinta-se a vontade. Mas devo lhe alertar que não serei uma boa compania neste dia.
- Ora, e porque não? Em um lindo dia como este...
Ela apenas continuou em silêncio e ele se aproximou um pouco mais..


[/continua...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

qualquer hora, qualquer lugar

-

Ela saia novamente do trabalho, já era tarde, mas não se encomodava com isso, sempre gostou do silêncio da noite. E hoje, não estava chovendo! O céu era limpo, mas uma brisa fria ainda a fazia vestir seu longo casaco vermelho. Ela respirou fundo e começou seu caminho para casa se despedindo de seus amigos. O dia havia sido extremamente cansativo e muito estranho na verdade. Ela trabalhava mais não parecia realmente estar ali. Ela sempre havia sido muito criticada por todo o seu apego as pessoas, sendo que isto na profissão de cirurgiã era um grande erro. Mas ela teria que se tornar alguem insensivel para se dar bem? Bom, não, ela não faria isso. As vezes o sofrimento nos faz sentir que estamos vivos. Se tudo fosse um mar de rosas, nunca aprenderiamos nada. Nunca aprenderiamos o valor de algo, ou alguém. Não era agradavel ter dificuldades quando queremos algo, mas no fim, acaba valendo a pena. Ela continou andando e mais a frente entrou na familiar rua e avistou a casa de Jack. Com isso, acabou se lembrando do dia do bilete em que havia jogado por debaixo de sua porta. A lembrança a fez rir, e como tudo aquilo que ela estava pensando fazia sentido se fosse ligado a Jack. Era alguém que ela queria que pudesse ficar perto, mas as circunstancias não facilitavam, talvez, como uma brincadeira do destino para aproxima-los mais. Ela passou vagarosamente pela casa, rindo e lembrando do acontecido e de como ela adorava aquela pessoa. Quando já havia passado por toda a frente da casa, ela percebe uma janela aberta. - Mas é um loiro mesmo... janela aberta.. tcs. – Rindo Izzie olha para a janela por um momento com as mãos no bolso... e acabou lembrando-se de um episodio que aconteceu hoje no hospital. Seu rosto perdeu o sorriso, e ficou sério, talvez sereno. Ficou um longo momento ali, e até perdeu um pouco a noção do tempo. Mas acabou achando que deveria fazer uma coisa, e resolveu que iria fazer agora. Ela subiu na pequena varanda, indo na direção da janela aberta. Olhou para dentro e viu que a casa estava silenciosa, e entrou, pulando e fechando a janela atras dela. Automaticamente o calor de dentro do ambiente a inundou e ela tirou seu casaco, deixando em cima do sofá mais proximo. Assim, ela revelou uma tipica roupa de pessoas que trabalham demais e nao tem tempo para nada, uma simples blusa branca e calça jeans, com seus cabelos loiros caindo em volta. Ela andou pelo aposento, pensando que Jack provavelmente já estaria dormindo. Ela deveria acorda-lo? Ou esperar ele acordar? Acabou se sentando um pouco no sofá. Apenas um abajur estava ligado, o que dava um ar de calma ao local, que transparecia tanto com ele. Ela observou tudo a sua volta, sorrindo silenciosamente, talvez fosse loucura tudo o que ela andava pensando. Embora, ela nunca foi do tipo de ‘deixar levar’, não, ela acreditava que se ela realmente queria, podia fazer acontecer. Talvez sua profissão exigisse isso. Ela tinha que fazer acontecer as coisas, com suas proprias mãos. Ultimamente ela passava tantas horas naquele hospital, que tinha se esquecido um pouco dela mesma, e queria recuperar isto. Mas estava aguniada, não queria esperar até de manhã para ve-lo, então começou a andar pela casa, e acabou subindo as escadas. No corredor ela andou devagar, sem fazer barulho, observando as coisas ao seu redor. Suas mãos deslisava pelas paredes enquando ela passava. Avistou a frente um enorme espelho, e parou em frente a ele. Se viu por um momento, passando as mãos pelo cabelos, mas acabou percebendo mais a frente uma porta entreaberta, onde saia uma brecha de luz, onde observou por um momento, indo em direção a porta, olhando para dentro, com curiosidade e viu que a pequena luz era a de um abajur. Com uma das mãos ela empurrou a porta, liberando sua visão para o que viu ser o quarto de Jack. Ela o viu dormindo calmamente com um livro ao seu lado. Ele estava deitado de lado em um dos lados da cama. A porta que saia para a pequena varanda estava com as cortinas balançando muito, e entrava um vento muito frio. Izzie foi até ela, e sentiu o vento vagarosamente, observando a noite, e se perguntando o que Jack diria se ele soubesse que ela literalmente, invadiu a sua casa. Rindo do próprio pensamento, ela fechou a porta e sua cortina. Deu a volta na cama, e sentou ao chão, ao lado da cama em que Jack estava, e ficou o observando por um tempo. Depois se virou encostando as costas na cama, ficando assim de costas pra ele, apoiando seus braços nos joelhos... após um tempo, começou a pensar alto, acho que nem sequer percebeu. - Hm, se eu gosto de estar com você? Eh claro que sim.. você é engraçado, você me faz rir, as vezes me deixa sem saber o que fazer, ou pensar... sai correndo sem se despedir... mas não é dificil gostar de você, e isso é realmente muito perigoso... - ela para por um momento, quando o vê se mexer por uns instantes, logo ele parece voltar ao sono. Ela falva baixo, e lentamente, quase um sussuro - Realmente perigoso demais... as vezes você deixa uma coisa nascer, sem perceber, e são estas coisas, as que vem no nada, que fazem com que a gente perca o chão. - Izzie suspira, e analisa o quanto doida ela deve ser, por estar ali e estar falando tudo isso ainda. - Igual a hoje.. um Alex veio descaradamente dar em cima de mim, se eu ti contasse você iria rir muitoo... - Ela riu por um momento - Mas aí, eu vi que eu realmente gostava dele sabe? E achava ele lekal e tudo mais... mais eu simplismente fiquei sem reação. - suspira um momento. - Eu não queria que ele tivesse feito aquilo, e eu me pergunto por que , que naquela hora, eu estava pensando em você. - Ela para por um momento, e começa a mecher nas proprias mãos.. - Eu me dei conta disso quando eu parei aqui na frente da sua casa, foi quando eu me perguntei.. ‘porque eu estava pensando nele, num momento daquele? ‘ estava pensando se iria ve-lo hoje ainda.. o que teria isso haver se Alex, estava literalmente se declarando?... A não ser que fosse mais importante pensar nisso. Se a sua presença fosse mais importante... não sei, talvez isso seja... - Ela literalmente estava encarando isso como uma conversa, mas tinha noção dele estar dormindo, não era estranho? Ela não devia estar muito bem, devia ser muito trabalho. Só podia. Mas de uma coisa ela tinha certeza.. - Talvez isso possa significar, que eu não queira mais ficar longe de você. - Ela acabou suspirando e ficando em silêncio, era tão dificil explicar.. mas nem se dá conta de que Jake, havia acordado e ouvido tudo o que ela havia dito e a estava olhando.


terça-feira, 11 de agosto de 2009

Confesso

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Ela parou em frente a minha porta, seus cabelos molhados da chuva, sua expressão indecifravel, sua respiração rápida, seus olhos suplicantes. Eu fiquei em silêncio esperando. Ela não abaixou os olhos um minuto, me encarava como se se certificasse de algo. Com alguma relutância começou a falar, e sua voz era baixa, e calma.

- Eu sou tão insconstante que as vezes isso me irrita, fica até banal. Mas quando eu quero algo realmente, a coisa muda. Quando me decido, a coisa muda. Não imponho nada a ninguém, apenas sinto. Não vou roubar ninguém, apenas quero notificar. Sei que se não dizer vou me arrepeder, então, por favor não leve a mal, mas eu sou apaixonada por você. Não direi que foi a primeira vista, não direi que a primeira vez que conversei com você, já senti.. não. Mas certas coisas nós acabamos percenbendo. Coisas como, porque eu sempre quero conversar com vc, porque eu sempre espero por vc, por que eu fuço suas coisas, porque sempre quando não estou com você a horas parecem monotonas, porque as quatro da manha quem eu sinta falta seja você, porque as horas voam quando você está perto. Não peço nada em troca, sei que não podera provavelmente me retribuir, sei que não deve sentir o mesmo. Mas não se preocupe, não estrarei neste assunto novamente, e continuarei a ser a mesma pessoa, acredite, eu consigo fazer isso. Talvez eu o ame, porque não posso ter. Não lhe daria sussego, eu sei disso, eu não deixaria você em paz. quem sabe não desse certo, não somos tão iguais. Quem sabe meu horario não bata com o seu. Quem sabe você encontre alguém mais interessante, quem sabe eu encontre. Quem sabe eu faça você se apaixonar por mim, e depois descubra que vc não é aquilo que eu quero. As pessoas erram. Erram demais. Mas quem sabe essa pessoa que está aqui na sua frente seja o amor da sua vida. Quem sab você nunca será tão feliz com que foi com qualquer pessoa como será comigo. Eu não sei. Eu não conheço o futuro, eu não posso prometer a você. Mas agora, aqui, o que eu mais quero, o que eu respiro, é tudo que vem de você.

Eu ouvi tudo, mas nada dali foi algo que eu não desconfiasse. Mas ouvir ela dizer, foi a melhor sensação que eu já tive. Continuei encarando aquela moça, enquanto ela dava meia volta e ia embora. Eu sabia que talvez não poderia retribui-la, ou poderia? Quem sabe.

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sábado, 11 de julho de 2009

sick of waiting, i can't take it, gotta tell ya

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Perto do telefone, sento em minha cama, sentindo o incrivel marasmo dos dias que sempre parecem ter aquela sensação de segunda-feira. Sempre com aquela sensação de ter que pensar, que todos os dias serão um novo dia. E que tudo dará certo. Mas um unico dia não sai do meu pensamento. O dia em que encontrei ela. Será que ela pensa neste dia também? Será que ela acha que poderia ter sido diferente? E se eu tivesse dito, e não tivesse ido embora? Só sei que não posso aguentar outra noite sozinho... Mas sabe de uma coisa? Antes tarde do que nunca...
Respiro fundo, indo pegar o telefone, ao mesmo tempo em que ele toca.
Ela diz:
- Cansada de esperar, eu não aguento mais.. preciso ti dizer, que podiamos ter nos apaixonado...
- Eu queria ter me apaixonado..